O verde como caminho para as marcas internacionais no Brasil

A afinidade das brasileiras com produtos de beleza é bem conhecida. No entanto, o que é menos entendido pelas empresas multinacionais é que os brasileiros são orientados pela moda e eco-conscientes. Uma pesquisa realizada pelo instituto GfK mostra que mais da metade dos consumidores brasileiros consideram o impacto ambiental dos produtos cosméticos na compra de tais produtos, a mais alta para qualquer país do globo.

Frente ao tamanho do mercado brasileiro, muitas marcas de cosméticos internacionais estão fazendo investimentos para ficar com uma fatia do crescente dessa torta. Mas, nem todas as marcas vai encontrar o sucesso à partir do momento em que  os consumidores forem examinar as suas credenciais éticas. É o que acredita a consultoria britânica Organic Monitor, especializada no mercado de produtos orgânicos.

Para os analistas da consultoria, a alemã Weleda, marca líder europeia de cosméticos orgânicos, tem sido bem sucedida no Brasil por causa de sua forte apelo verde. Multinacionais como a francesa L'Oreal e anglo-holandesa Unilever, têm tido uma abordagem diferente com o investimento em centros de P & D no Brasil para 'fabricar localmente' as suas formulações com ingredientes da biodiversidade local. Além do "fator verde ', nuances culturais e a distribuição são obstáculos à entrada no mercado. Muitas as marcas de cosméticos começam lutar para a construção de canais de distribuição adequados nas grandes regiões geográficas do Brasil.

A terceira edição do Sustainable Cosmetics Summit, (www.sustainablecosmeticssummit.com/Lamerica), vai mostrar como as marcas estrangeiras precisam adotar uma "abordagem criativa" para entrar e distribuir seus produtos no mercado. Nos últimos nove meses, alguns dos principais nomes de cosméticos éticos verdes entraram no mercado brasileiro. A marca inglea The Body Shop, da L´Oréal adquiriu a Empório Body Store, um concorrente local para utilizar sua rede de varejo para comercializar seus produtos. A francesa Yves Rocher está abrindo sua própria rede de lojas conceito, enquanto a empresa grega Korres entrou em uma aliança estratégica para a distribuição de seus produtos via revendedoras Avon. Percebendo a importância do consumo ético, essas marcas estão lidando diretamente com os brasileiros para informá-los de suas credenciais verdes.

Os desafios de marketing e de distribuição associados com o mercado brasileiro de cosméticos serão cobertos na edição dSustainable Cosmetics Summit ​​na América Latina. Natura Brasil, Grupo Boticário, Korres Natural Products, L'Oreal (The Body Shop), Johnson & Johnson são algumas das empresas de cosméticos que irão compartilhar as suas experiências durante o evento.

Organizado pelo Organic Monitor, o evento acontece no Centro de Convenções do Novotel São Paulo Jaraguá, entre os dias 10 e 12 de setembro.

Mais informações estão disponíveis a partir de www.sustainablecosmeticssummit.com/Lamerica
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