Quais as alternativas para acabar com o ciclo de crueldade animal na produção de cosméticos?

Quais as alternativas para acabar com o ciclo de crueldade animal na produção de cosméticos?

Cada vez mais, as marcas têm substituído os testes em animais por alternativas tecnológicas e inovadoras

Você já parou para imaginar a cadeia produtiva do creme dental que está no seu banheiro antes de chegar em sua casa? Para saber se um produto será seguro em humanos, na maioria das vezes, ele passa por testes em animais. Em contrapartida, diante de um público consumidor cada vez mais consciente do que está comprando, surgem mais empresas conectadas aos valores de minimizar o seu impacto no meio ambiente e adotar práticas cruelty free - sem testes ou qualquer outro tipo de crueldade com animais. Nesse cenário, é urgente destacar as possibilidades disponíveis para substituir a testagem em animais não apenas nas indústrias de cosméticos e produtos farmacêuticos como também de produtos para a saúde em geral, dispositivos médicos, agrotóxicos, produtos químicos e veterinários no Brasil, país que segundo o Euromonitor International, é o quarto maior mercado de beleza e cuidados pessoais do mundo.

Com o avanço tecnológico, é preciso viabilizar, em escala global, novas alternativas que prescindem a utilização de animais para o desenvolvimento de tratamentos e medicamentos para humanos, destaca Alex Eduardo, engenheiro químico, CSO e cofundador da JustForYou, referência em personalização de produtos de beleza, saúde e bem-estar que desenvolve apenas fórmulas cruelty free em seu portfólio. 

"Já existem opções eficazes para esse tipo de experimento, como o uso de tecido humano descartado em cirurgias plásticas, material capaz de oferecer resultados até mais precisos do que testes em animais, que têm anatomia e fisiologia diferentes, além de fatores subjetivos associados ao confinamento", indica Alex Eduardo. Além disso, nem todos os produtos que têm eficácia comprovada em animais, terão o mesmo efeito em pessoas. A agência federal americana Food and Drug Administration (FDA) estima que 92% dos medicamentos aprovados em testes com animais falham quando a pesquisa é transferida para o modelo humano. Entre as alternativas viáveis para substituir os testes com animais, estão o método in sílico, que utiliza modelos de softwares capazes de indicar o potencial risco oferecido por novas substâncias; os testes in vitro, que utilizam o cultivo de células, tecidos e órgãos fora do organismo, em laboratório; e os sistemas micro fisiológicos, tecnologia avançada que busca mimetizar o organismo de forma fisiológica e assim substituir, ou ao menos reduzir, o uso do modelo animal. 

Na Europa, a burocracia para pesquisas com animais é extensa e a venda de cosméticos testados em animais é proibida em todo o continente desde 2013. O Brasil vem aumentando as iniciativas para substituir o uso de animais e investido em pesquisas científicas. Algumas empresas, como a JustForYou, já nascem sem testar seus produtos em animais. "Acredito que cada vez mais pessoas têm tomado consciência sobre a origem e a cadeia produtiva dos produtos que utilizam, cobrando das marcas um posicionamento real e transparente em relação à sustentabilidade e responsabilidade social. Esse é o caminho para a transformação que, além de promover mais compreensão sobre o mundo que nos cerca, estimula o potencial inovador e criativo do ser humano", avalia Rodrigo Stoqui, CMO da JustForYou.

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